Ingratidão

4 de mar. de 2009












Musa ingrata, o que lhe peço é tão pouco:
Somente o gosto de fazer-te bela.
Não peço rimas nem estrofes cultas,
Meu culto é apenas a palavra certa.

Mas o meu ritmo sempre é traído
pelos meus versos tortos que me doem.
Meu esforço já nasce sempre falido,
E os poemas nascidos jamais se constroem.

1 comentário(s):

Ariane Rodrigues disse...

Melhor é a traição bem ao gosto do Courbet ao invés da beleza hipotética de Delacroix.

Bjo.